Quando o estudo segue uma programação regular, pode-se
descobrir um cronograma natural para o mesmo. Para a maioria das pessoas há uma
vantagem real em fazer o trabalho mental com a ajuda de um cronograma,
reservando determinados períodos de tempo e seguindo-os com afinco. Em primeiro
lugar, isso fará com que você não fique atrasado no seu trabalho.
E em segundo, uma nova tendência será formada em sua mente,
a de fazer com que o trabalho mental seja transformado em hábito.
Se esse hábito de tempo de estudo deve ser bem específico,
ou seja, se um determinado assunto deve ser sempre estudado em um determinado
dia e hora (geometria, diariamente às 11 h; português, segunda, quarta e
sexta-feira às 20 h) é uma questão em aberto. Eu não creio que o cérebro possa
ser treinado a hábitos de trabalho com assuntos específicos em determinadas
horas.
No entanto, muitos alunos estão convencidos de que tal plano é
importante por causa das vantagens de prosseguir diariamente com um trabalho
metódico, de traçar um programa e segui-lo.
Se, de fato, as pessoas são diferentes, pela sua própria
natureza farão, de modo geral, o trabalho mental melhor em diferentes partes do
dia, de modo que A é um “trabalhador matutino”, B “um trabalhador vespertino” e
C “um trabalhador noturno”. No entanto, o hábito parece desempenhar um papel
importante nesse ponto.
Penso que a maioria dos trabalhadores noturnos podem se
tornar diurnos se tiverem o que fazer.
Vários dos meus amigos pensam que fazem
um trabalho criativo e construtivo melhor tarde da noite e o “lapidam” melhor
durante o dia. Por preferência, escreveriam uma redação durante a noite e a
revisariam pela manhã.